Sua família influencia nos hábitos saudáveis?

As famílias têm bastante influência na formação dos mais novos. Como o ser humano não nasce com a cultura pronta, ela é formada por meio do convívio em sociedade. Os costumes da casa vão sendo passados para os mais novos aos pouquinhos, como falam os antigos: “somos produtos do meio”. Mas será mesmo? 

Vejamos! Acredita-se que o ser humano não nasce com vícios por açúcar, sal, gordura,  refrigerantes, por exemplo. Esses são apresentados pelos adultos e, se aquela família tiver uma mão mais “salgada” ou “doce” no tempero e fizer isso de forma comum, esses hábitos no paladar vão sendo cultivados. 

Vocês já notaram que até apresentarmos algo adoçado para os bebês, eles tomam as mamadeiras sem reclamar? Alguns estudiosos entendem que “o modo de organização social, o modo de vida e a cultura das populações, dos grupos sociais, das comunidades e das famílias, estão estreitamente relacionados.” 

Outro exemplo: já notaram que nas famílias que têm o hábito de fazer as refeições juntas, os mais novos têm mais chances de levar esses exemplos para a vida adulta? Essa é uma rica oportunidade de falar de como bons alimentos são importantes para a saúde e, da mesma forma, como a má alimentação está intimamente ligada a agravos na saúde. 

Nos tempos atuais é bacana falar que aparelhos eletrônicos na mesa, na hora da refeição, não combinam. A refeição é uma rica oportunidade para a família se reunir com o objetivo principal de alimentar o corpo e trocar ideias entre os que estão fisicamente presentes.

Ué, então quer dizer que estamos fadados a ter hábitos iguais aos da nossa família? E se esses hábitos forem ruins, como vou fazer? Calma cara pálida! Meus queridos(as),  nós sofremos influências, e essas não tem que ser levadas a ferro e fogo. Se percebemos que esses hábitos não são saudáveis, podemos e devemos mudar. Sabemos que os hábitos também têm relação com a história, tradição, identidades, economia e por aí vai. Nossa intenção é trazer essas reflexões sobre algumas coisas que podemos fazer no automático e nem nos damos conta.

Em relação a uma vida  ativa, segue o mesmo pensamento. Se os adultos da família tem costume de praticar exercícios físicos (esporte individual ou coletivo), se tem o costume de, no tempo livre, ter lazer ativo (andar de bicicleta, caminhar, correr,  visitar parques, fazer trilhas, eventos esportivos e  levar os menores), a tendência é que usem esses exemplos como espelho, e terão mais chances de serem crianças, jovens e adultos com hábitos mais saudáveis. Esses comportamentos positivos têm início no meio em que vivemos, e muitos são simples de iniciar, praticar e, mais fácil ainda, de passar somente pelo exemplo.

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