Há 30 anos não existia um interesse tão grande das pessoas em alimentação, exercício, saúde e desempenho. Na verdade, nem sabíamos que eles estavam firmemente correlacionados. Hoje, são temas muito procurados e falados na nossa rotina: seja no salão de beleza ou em jantar com família, são temas que sempre surgem na conversa. Queremos saber o que devemos comer para emagrecer ou qual alimento tem poder de curar doenças ou qual melhor exercício para queimar gordura localizada.
Antes de falar sobre nutrição, estratégias nutricionais, suplementos e o poder do contexto alimentar saudável, precisamos saber de onde todas essas informações são retiradas. E para isso existe a ciência: através de um método e com análises, ela nos traz um resultado mais assertivo e não nos deixa ser enganados por tantos modismos que vemos por aí, mas para isso temos que entender alguns conceitos antes de consumir qualquer informação sobre esse assunto.
O que é senso comum?
Quando perguntamos ao colega de treino o que ele tomou para emagrecer ou o que melhorou a sua imunidade, o que você conseguirá dessa conversa é um relato individual a partir da experiência vivida pelo seu colega. Isso não significa que o que ele fez dará certo para você.
É a partir dessas informações conseguidas apenas com relatos que surgem muitos mitos e terrorismos alimentares: afinal o ovo é bom ou ruim? Podemos grelhar carne no azeite ou banha de porco? Quando respondemos esses questionamentos com informações do nosso dia-a-dia, temos algo conhecido como senso comum, que tem sua beleza, mas não deve ser embasamento para condutas nutricionais.
O que é ciência?
O que deu certo para você emagrecer não necessariamente dará certo para outras pessoas, pois cada um tem um contexto alimentar, tipo de treinamento, objetivos e forma de lidar com a comida diferentes. É aí que entra a ciência para minimizar esse erro.
Por exemplo: seu amigo começou a tomar suplemento X e começou a emagrecer. O que você faz: toma o mesmo suplemento que ele para emagrecer também, certo? Porém, seu amigo pode ter melhorado o sono, começado a treinar, melhorou a alimentação. Então, será mesmo que foi o suplemento que funcionou ou todo o contexto que ele modificou?
Então, a ciência consegue dizer se é viável ou não tomar tal suplemento a partir da observação, identificação, pesquisa e explicação daquele suplemento controlando os outros fatores que podem influenciar esse resultado como sono, mudança de hábitos alimentares, volume de treino etc.
Na prática, consumir informação embasada na ciência encurta seu processo
Ao invés de fazer várias intervenções que você ouviu dos seus amigos e familiares, que tal começar a entender o seu processo dentro de uma gama de informações que a ciência nos dá?
Utilizar suplementos e estratégias que funcionam encurtam seu caminho para o resultado que você deseja. A teoria e a prática não são divergentes, elas andam de mãos dadas. Logo, esperem por aqui, discussões embasadas na ciência para te ajudar a ter uma vida mais saudável sem modismos, terrorismos ou mitos alimentares.
Nutricionista esportiva (CRN6- 11502)
Graduação em nutrição – UFAL
Graduação em educação física – bacharelado – UFAL
Especialização em bioquímica, fisiologia, treinamento e nutrição esportiva – UNICAMP
Mestrado em nutrição humana – UFAL
Docente de graduação e pós graduação nas áreas de nutrição e desempenho.
Nutricionista do time de futebol CRB/AL
Atua em consultório com ênfase em desempenho esportivo, emagrecimento e hipertrofia desde 2013.
