Infância: como criar bons hábitos desde cedo

A obesidade infantil e nos adolescentes é um problema de saúde do presente e com números alarmantes que infelizmente aumentam a cada dia. Ao longo da vida, a obesidade aumenta os riscos de doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral, aumento dos níveis de exames bioquímicos e hormonais, entre outros problemas que comprometem a saúde de todas as famílias.

As recomendações para crianças e adolescentes é de 60 minutos de atividades físicas de moderada a vigorosa todos os dias, mas infelizmente esses número não são atingidos nos dias atuais devido alguns fatores: aumento do tempo de exposição em frente às telas e mudanças nos padrões de vida.

Na infância é quando são formados vários hábitos que serão levados por toda a vida. Os hábitos com atividades físicas variadas promovem melhora da parte motora, geram novas amizades e incluir bons hábitos alimentares devem ser estimulados nessa fase. Quando a criança pratica exercícios físicos de diferentes formas (coletivas e individuais), essas contribuem para a melhora do desenvolvimento motor, redução e controle de doenças cardiovasculares, melhora da resistência aeróbia, fortalecimento do sistema muscular,  controle do peso, melhora na qualidade do sono (previne insônia), da autoestima e da concentração.

Algumas estratégias podem contribuir para diminuir a vida com pouco movimento:

1 -Estabelecer limites ou restrições sobre o tempo de exposição às telas;

2- incentivar o transporte ativo: ao invés de depender de veículos para viagens curtas, seria interessante fazer esse percurso a pé ou de bicicleta;

3-  Promover e estimular o envolvimento nos esportes individuais e coletivos;

4- Inclusão em atividades no ambiente familiar: subir escadas ao invés de elevador; levar o cachorro para passear.

5- Levar as crianças para esportes praticados por adultos

6- Pergunte a seu filho e converse com diretores e responsáveis como estão as aulas de educação física nas escolas que eles estudam.

Esses são alguns exemplos, entre tantos, que podem ser analisados para uma melhor qualidade de vida de nossas crianças e adolescentes. Ainda dá tempo de mudarmos esse quadro, e pequenas mudanças nos hábitos de vida serão de grande valia.

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