COMO DETERMINAR O SEU NÍVEL DE TREINAMENTO?

O nível de treinamento iniciante, intermediário ou avançado de uma pessoa praticante de exercício físico, tem a influência de alguns fatores. Usando a classificação exclusivamente cronológica, o treino durante esse período deve ser suficiente para causar as adaptações desejadas. O Colégio Americano de Medicina Esportiva – ACSM (2002). Chegou à seguinte classificação:

Iniciante: Indivíduos sem experiência em Treinamento de Força (TF) ou que não praticam esta modalidade de exercícios por um tempo suficiente para rever as adaptações obtidas durante o período anterior de treinamento.

Intermediários: Indivíduos que estão em treinamento consistente há aproximadamente seis meses.

Avançados: Indivíduos com pelo menos um ano de experiência em TF, realizado de forma sistemática e que obtiveram ganhos significativos de força e hipertrofia muscular.

 O tempo não é o único fator, ou não necessariamente o fator determinante para tal classificação, porém, para critério de exemplificação, e tendo o tempo de treino como referência, vamos analisar a seguinte situação: um indivíduo que treina há oito meses, pode ser considerado um praticante intermediário? Isso depende de alguns fatores: a forma que o treino foi executado durante esse tempo, se teve experiências com vários implementos, (kettebell, halteres, barras) treinos livres e com máquinas, se tem um bom padrão de movimento, se vivenciou vários métodos e sistemas, se tem o hábito de treinos ao ar livre ou só em ambientes fechados, qual era a frequência semanal de treino (caso tenha a frequência de uma vez por semana, é provável que as adaptações fisiológicas não sejam suficientes para classificá-lo como intermediário).

Com isso, para uma classificação fidedigna do nível de treinamento, diversos fatores devem ser considerados durante o processo. A palavra processo é uma referência para avaliar esse indivíduo de forma macro para a classificação e prescrição do treinamento. Percebem como não é tão simples classificar o praticante? E se for usado somente o critério tempo de treino, essa avaliação pode estar aquém do que deveria.

O tempo de experiência é apenas uma referência quantitativa que serve como norte para a prescrição do treinamento. O bom senso do profissional de educação física deve ser o fator chave para saber se o aluno está pronto para avançar de fase e classificação.

Não deixem de manter a frequência nos treinos. Já viu aquela palavra da moda chamada constância? Essa é uma boa palavra para ser praticada em relação aos seus treinos, contribuindo para alcançar os objetivos desejados.

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