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Agachamentos podem ser benéficos para o cérebro

Uma série de agachamentos pode oferecer benefícios para o cérebro. A informação vem do diretor do Instituto de Pesquisa em Saúde e Bem-Estar da Universidade de South Wales (Reino Unido), Damian Bailey. Isso porque a atividade física aumenta o fluxo sanguíneo para o cérebro e ajuda o órgão a reconhecer as substâncias químicas úteis de que precisa para crescer.

O pesquisador explica, em entrevista à BBC, que esse suprimento de sangue também é importante porque o hipocampo (a parte do cérebro responsável pelo aprendizado e pela memória) tende a encolher ao longo do envelhecimento, recebendo menos sangue.

Para o especialista, o agachamento é considerado como uma forma “inteligente” de exercício porque “desafia o cérebro”, o que, por sua vez, traz benefícios. Durante a prática, o fluxo sanguíneo para o cérebro sobe e desce repetidamente, e essa mudança no fluxo que pode estimular o endotélio vascular (revestimento interno dos vasos sanguíneos) a fornecer mais sangue ao órgão.

Com isso em mente, o pesquisador recomenda fazer agachamentos por três minutos, três vezes por semana. Vale entender, ainda, que os resultados trazidos pelo agachamento são melhores quando se faz uma comparação com exercícios como correr, caminhar ou pedalar.

Ler ou fazer palavras cruzadas durante o agachamento pode melhorar ainda mais o fluxo para o cérebro fornecendo o estressor cognitivo.

Exercícios fazem bem para o cérebro

Anteriormente, pesquisadores apontaram que exercícios físicos mudam a biologia do cérebro e protegem a saúde mental. Segundo o estudo, exercícios aeróbicos e treinos de alta intensidade aumentam significativamente os níveis de uma molécula chamada fator neurotrófico derivado do cérebro, que ajuda o órgão a produzir neurônios. Esses comportamentos afetam a forma como os genes são expressos, levando a mudanças nas conexões e funções neuronais.

A comunidade científica também descobriu que exercícios físicos são uma excelente arma na prevenção do Alzheimer, já que são capazes de alterar a atividade das células imunológicas do cérebro, o que reduz a inflamação e consequentemente protege da doença.

Fonte: BBC Reel

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